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Leve a sério o que ela diz.JPG

¿Cuántas maquetas?

Quantos bonecos?

3

 

¿Cuál es el tiempo transcurrido entre la primera maqueta y la edición final del libro? 

Quanto tempo levou entre o primeiro boneco e a edição final do livro?

2 años

Na minha experiência, o primeiro boneco foi uma possibilidade de sentir como o livro ficaria. Os primeiros impressos foram testes de sensações, materialização de ideias.

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En mi experiencia, la primera maqueta fue una oportunidad para sentir cómo se vería el libro. Los primeros impresos fueron pruebas de sensaciones, materialización de ideas.

 

 

Muito importante, pois foi com o primeiro boneco que eu percebi que precisava amadurecer minha ideia e reconstruir a narrativa que eu imaginava. Depois disso, os próximos bonecos foram mais próximos do livro final. 

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Muy importante, porque fue con la primera maqueta que me di cuenta de que necesitaba madurar mi idea y reconstruir la narrativa que imaginaba. Después de eso, los siguientes maquetas estaban más cerca del libro final.

 

Isabella Lanave

A ideia do livro partiu a partir da minha história: sempre ouvi para não levar a sério o que minha mãe dizia por conta de ela ter um diagnóstico de uma neurodiversidade. Conforme fui crescendo, fui entendendo outras formas de vivenciar as nossas próprias loucuras; leve a sério o que ela diz nasce no meio desse processo, onde me encontro com pessoas que passaram por situações de vulnerabilidade mental, fotografo elas nos lugares que elas escolhem, elas também me ajudam a selecionar as fotos para o livro e ao final de alguns encontros, me entregam uma carta/desenho/expressão de como se sentem ou se sentiram. Após esse processo, achei que o livro estava pronto e fiz o primeiro boneco. Percebi que ele não estava. Foi no mesmo momento que a pandemia começou e que eu abri um financiamento coletivo para imprimir o livro. Tudo foi paralisado, inclusive esse processo criativo e então nos quase 2 anos que se passaram eu mudei radicalmente o livro, fotografei novamente algumas pessoas que as imagens já não se encaixavam no que antes era o livro e trouxe novas imagens minhas para compor a narrativa. O processo de edição e de pensar forma do livro foi bem coletivo, tendo principais agentes mas sempre compartilhando com amigues e pessoas próximas. 

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La idea del libro surgió de mi historia: siempre escuché que no tomara en serio lo que decía mi madre porque tenía un diagnóstico de neurodiversidad. A medida que crecía, llegué a comprender otras formas de experimentar nuestras propias locuras; Nace en medio de este proceso, donde conozco a personas que han pasado por situaciones de vulnerabilidad mental, las fotografío en los lugares que eligen, también me ayudan a seleccionar las fotos para el libro y al final de algunos encuentros, me dan una carta/dibujo/expresión de cómo se sienten o sintieron.  Después de este proceso, pensé que el libro estaba listo e hice la primera maqueta. Me di cuenta de que no lo era. Fue al mismo tiempo que empezó la pandemia y que abrí una campaña de crowdfunding para imprimir el libro. Todo se paralizó, incluido este proceso creativo y luego en los casi 2 años que pasaron cambié radicalmente el libro, Volví a fotografiar a algunas personas cuyas imágenes ya no encajaban en lo que solía ser el libro y traje nuevas imágenes de mí misma para componer la narración. El proceso de edición y reflexión sobre la forma del libro fue muy colectivo, con agentes principales pero siempre compartiendo con amigos y personas cercanas.

Isabella Lanave